Alagamentos, barros e buracos castigam bairros localizados na região do Anhanduizinho

Centro-Oeste

Por Gilson Giordano em 09/01/2018 às 11:07

Com chuva, ruas se tornaram rio e sem a “boca-de-lobo”, a água escorre a céu aberto causando prejuízo aos moradores (Foto: Midia Max)

Indignação. Esse é o sentimento sentido pelos moradores que residem nos bairros mais afastados da área central da cidade, pelo fato de terem que conviver atualmente, com o lamaçal e o barro devido às chuvas intermitentes na Capital. Aos problemas mencionados, juntem-se os buracos que a cada dia se avolumam nas ruas independente de serem ou não “asfaltada” ou estrada de chão.

Na região do Anhanduizinho, por exemplo, no residencial Ramez Tebet e no Jardim Campo Nobre ambos localizados no bairro Centro-Oeste, conforme denúncia, na Rua Cláudio Coutinho com a Antônio de Souza, um morador disse que uma “lâmina” de água se formou no local escondendo os buracos que se tornam uma armadilha aos transeuntes.

Com a abertura de novos buracos e com os já existentes “escondidos”, os motoqueiros e ciclistas, principalmente estão utilizando as calçadas como “ruas” no sentido de não serem pegos de surpresas com possíveis quedas. No entanto, se por um lado eles fogem das possíveis quedas, por outro, eles colocam em risco a integridade física das pessoas que utilizam as calçadas, como cadeirantes, pedestres e mães que circulam com os carrinhos de bebês.

Na tentativa de solucionar ou amenizar o problema, alguns moradores chegam a colocar pedras e até mesmo restos de construções para tapar os buracos, no entanto, devido à correnteza, o serviço acaba sendo também levado.

Na Prefeitura, a reportagem do site Grito Regional foi informado através de uma nota já pragmática com o seguinte teor:

“O serviço de manutenção das vias está condicionado às condições climáticas. Neste período de chuva o trabalho fica prejudicado e as intervenções limitadas aos pontos críticos para garantir as condições mínimas de tráfego. Como são mais de 1.100 quilômetros de vias não pavimentadas, o trabalho segue um cronograma com prioridade para os locais intransitáveis”.